O Cinco com o Nove: um casal Observador-Mediador
- brenda179827
- 25 de jan.
- 2 min de leitura

Esse casal com frequência menciona um apreço pela comunicação não-verbal, porque ambos apreciam ser entendidos sem ter de pedir.
Quem pede cria a possibilidade de ser rejeitado ou humilhado; por isso tenderão a dirigir os sentimentos em relação ao outro através de um ponto focal exterior, assim como planos para família ou para as compras no supermercado.
Atividades em comum criam uma atmosfera na qual cada um sente a presença do outro. Como ambos têm a preferência de exprimir o amor de formas não-verbais, muitas vezes definem o bem-estar sentimental com “o modo como nos sentimos quando viajamos” ou “a sensação que temos ao fazer um passeio juntos”. Essa característica intangível chamada de “presença” pode estar tão inserida no relacionamento que parece algo totalmente normal.
Cada parceiro sente a presença do outro nos filhos que têm; ou, quando viajam, é natural para eles ver as coisas através dos olhos do outro.
Curiosamente, o Observador, que geralmente assiste das laterais, talvez descubra estar tornando-se o objeto de escrutínio.
Os Noves assumem os sentimentos de pessoas que têm significado para eles, de modo que os sinais não verbais do Cinco recaem sobre um receptor sensível.
As necessidades do Observador talvez se tornem a mola central da vida do Nove, a qual terá de ser manuseada com cuidado.
Os Cincos não sabem tolerar a dependência emocional e são capazes de tornar-se extremamente frios e distantes se o parceiro elabora expectativas “injustificadas”.
Um Mediador afetuoso talvez queira simplesmente passar a noite junto, mas um período de tempo em aberto faz um Cinco pensar. “Para fazer o quê?”.
Ambos os tipos têm reações emocionais retardadas. A posição do Mediador surge vagarosamente com o tempo e o Cincos habitualmente sustam os sentimentos durante uma interação.
Essa é uma combinação em que cada qual dá ao outro bastante espaço. Ambos detestam sentir-se pressionados a agir.
Os Noves entrincheiram-se e tornam-se turrões quando se espera que tomem uma decisão e o Cincos fogem das expectativas alheias.
Os dois podem concordar em não criar conflitos, de forma que cada um fique absorvido no próprio mundo, deixando o outro efetivamente sozinho.
As atividades esparsas do Mediador provavelmente não perturbarão o Observador, a não ser que a rotina doméstica seja afetada, e um Nove esquecido não questionará a vida compartimentada do Cinco.
Os membros desse casal podem ser fisicamente carinhosos e devotados ao bem-estar um do outro e, apesar disso, continuar a relacionar-se por meio de um padrão fixo. Se houver um confronto, o Observador pensará: Seria fácil terminar com tudo isso, uma opinião que se reflete na obsessiva questão intima do Mediador: “Aqui é ou não é o meu lugar?” Como um relacionamento inflama a energia emocional que ambos tendem a evitar, é a arena ideal para o Cinco sentir-se à vontade com sentimentos e para o Nove desenvolver um compromisso inequívoco e permanente.
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